Empresas ampliaram parceria inicial prevista de apenas dois para sete projetos.
A Petrobras e a Equinor assinaram carta de intenções que amplia a cooperação entre as empresas para avaliar a viabilidade técnico-econômica e ambiental de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira, com potencial para gerar até 14,5 GW. O acordo é originado da parceria firmada entre Petrobras e Equinor em 2018 – e teve seu escopo ampliado para além dos dois parques eólicos Aracatu I e II (localizados na fronteira litorânea entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo), previstos inicialmente.
“Juntos, estamos engajados ativamente para contribuir com a realização da energia eólica offshore e da transição energética do Brasil, criando as condições iniciais necessárias para que a energia renovável se desenvolva de maneira sustentável”, afirmou Anders Opedal, CEO da Equinor, no mesmo comunicado.
A Petrobras tem ambição de neutralizar suas emissões nos processos produtivos até 2050. A energia eólica offshore aparece como um dos segmentos priorizados do plano estratégico da companhia para o período 2023-2027. A empresa segue mapeando oportunidades e investe em projetos de desenvolvimento tecnológico nesse segmento, como os testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (conhecida como Bravo), em parceria com os SENAIs do Rio Grande do Norte (RN) e Santa Catarina (SC).